segunda-feira, 25 de dezembro de 2006

O Fantasma na Máquina


Quando Vic Tandy ficou até tarde no trabalho mal sabia que estava a ponto de tropeçar numa possível razão porque algumas pessoas vêem fantasmas. A sua Teoria do Infrasom levou os membros da Society for Psychical Research a aconselhar os investigadores paranormais a estarem atentos aos efeitos elusivos que ondas sonoras de baixa freqüência podem trazer.
Vic tinha ouvido histórias de fantasmas de outros colegas da empresa fabricante de equipamentos médicos onde trabalhava, mas ele sempre descartou essas histórias até ao momento em que decidiu ficar até tarde uma noite.

Enquanto trabalhava, Vic começou a sentir-se estranho e teve o presentimento de que outra pessoa estava na fábrica com ele. De repente vê uma aparição cinzenta aparecer à sua esquerda. O recinto parecia frio e ele teve a sensação de estar a ser observado.

Na manhã seguinte Vic trouxe uma espada de esgrima para o trabalho, não para proteção mas para consertar uma manivela. Ele pôs a lâmina de lado e foi à procura de um pouco de óleo. Quando voltou notou que a chapa estava a vibrar e teve o mesmo senso de intranqüilidade que tinha experimentado na noite anterior mas agora quis saber se as vibrações na espada tinham qualquer coisa a ver com esta sensação inexplicada ou com os eventos da noite anterior. Vic tinha visto este efeito antes e ocorreu-lhe que um som de baixa frequência numa máquina poderia estar a fornecer energia para mover a chapa. Ele começou a experimentar e conseguiu localizar a causa do problema num exaustor. Seguindo testes adicionais Vic concluiu que o ventilador causava uma "onda estacionária de 19Hz" e decidiu pesquisar o que tal efeito causaria no corpo humano. Ele consultou 'Infra sound and Low-Frequency Vibration' editado por W Tempest e encontrou estudos de caso interessantes.

Consultores de barulho foram solicitados a examinar um grupo de baías em uma fábrica onde os trabalhadores relataram sentir-se intranquilos. A baía tinha um ambiente opressivo que não estava presente nas áreas adjacentes embora o nível de barulho parecesse o mesmo. Os trabalhadores da administração e consultores estavam todos atentos à atmosfera incomum e em investigação descobriu-se que som de baixa frequência estava presente a um nível ligeiramente mais alto que em outras baías, contudo a frequência exacta do barulho ofensor não era óbvia. A causa do barulho era um ventilador no sistema de ar condicionado. Os trabalhadores num prédio universitário de radioquímica experimentaram o mesmo sentimento opressivo acompanhado de vertigem quando o ventilador em um armário de fumaça era ligado. Isolantes de som convencionais tinham reduzido o som audível ao ponto onde quase não havia qualquer diferença no barulho do ventilador ligado ou não. A situação afectou algumas pessoas tanto que se recusaram a trabalhar no laboratório.

Foi concluído que o componente de baixa frequência do som era o responsável. Vic Tandy concluiu que "O infra-som tem dois efeitos. Faz o globo ocular vibrar e assim borra sua visão e também causa sobre-respiração ou hiperventilação, que levam a sentimentos de medo e ansiedade. Você provavelmente precisa de um objeto ou um movimento pequeno na periferia de sua visão para começar o fenômeno, então o cérebro pode preencher os detalhes de seu subconsciente."

Enquanto isso um Relatório Técnico da NASA menciona uma frequência ressonante do olho humano de 18 Hz causando severo 'borrão' da visão. Outros documentos analisando o efeito do infra-som e vibração de baixa-frequência sugerem que hiperventilação e outras condições respiratórias podem ser também ligadas ao fenômeno. As descobertas de Vic Tandy e seu associado Tony R Lawrence apareceram no Journal of the Society for Psychical Research e o artigo deles começa com o parágrafo seguinte: 'Neste documento nós esboçamos uma causa natural ainda não documentada para alguns casos de assombração ostensiva. Usando a própria experiência do primeiro autor como um exemplo, nós mostramos como uma onda de ar estacionária de 19Hz pode sob certas condições criar fenômenos sensórios sugestivos de um fantasma. A mecânica e fisiologia deste efeito 'fantasma na máquina' são esboçadas. Pesquisadores de caso espontâneos são encorajados a excluir esta explicação natural potencial para experiência paranormal em casos futuros de assombração ou do tipo poltergeist'. Vic Tandy está atualmente pesquisando a possibilidade de que certas condições de tempo também possam causar infra-som, explicando assim algumas assombrações ao ar livre. Ele suspeita que camadas de ar em movimento poderiam causar ondas sonoras em situações como temporais mas no momento está procurando artigos acadêmicos sobre este fenômeno difíceis de encontrar.

Autor: Vic Tandy

quinta-feira, 21 de dezembro de 2006

Supernatural (série)



Há 22 anos algo realmente estranho aconteceu na casa da família Winchester. Algo que até hoje não deixa o pai e seus dois filhos dormirem tranqüilos...
Uma força do mal, apresentada como um demônio, arranca a vida de Mary Winchester de uma forma perversa: enquanto o pequeno Sammy dorme tranqulo em seu berço, sua mãe é suspensa até o tectoo e começa a pegar fogo, dando tempo apenas para seu marido, John Winchester, tirar Sammy de seu berço e entregá-lo o seu irmão, Dean. O caso foi tratado pelos policiais apenas como um incêndio comum, mas o que pai e filhos sabem é que a coisa parece ser mais complicada do que isso.
Após esse acontecimento a vida de John, Sam e Dean muda radicalmente. Em busca de vingança, o trio parte em busca do que tenha levado Mary e assim, seu trabalho não oficial passa a ser o extermínio dessas "coisas" que infestam a terra. A infância dos irmãos é mesmo muito fora do comum...
Vários anos se passam até que os membros da família Winchester separam-se. Cansado dessa vida bizarra, Sam, decide ir para a faculdade e levar uma vida “normal” e após uma discussão violenta com o seu pai, sai de casa. Enquanto isso, John e Dean continuam à caça das criaturas do mal.


Três anos mais tarde, a mesma coisa que matou a mãe de Sam e Dean, há 22 anos, retorna e faz com que Jess (namorada de Sam) tenha o mesmo fim trágico de Mary. Somada com o desaparecimento de seu pai, a dor da perda de Jess, faz com que Sam se junte a Dean novamente. Desde então, ambos rodam as estradas em um Chevy Impala 1967 por todo os Estados Unidos, caçando entidade das trevas; munidos de muita tecnologia, armas com sal e um velho diário de seu pai, que pode dar muitas pistas de seu paradeiro.


Elenco:
Jared Padalecki (Sam Winchester)
Jensen Ackles (Dean Winchester)
Jeffrey Dean Morgan (John Winchester)

em Portugal a ser transmitido :

2:- quintas-feiras às 22h35
AXN - segundas-feiras às 22h25

segunda-feira, 4 de dezembro de 2006

A Casa do Senhor Herman

Certo dia, num lugar distante, dois amigos jogavam à bola quando um deles consegue chutar a bola para dentro de uma casa há muitos anos desabitada. Era sabido, por aquelas bandas, que coisas muito estranhas se haviam passado na mesma. Então, um dos meninos, chamado Victor, decide entrar na casa.
Muito inspirado e motivado, ele passa pelas grades e dirige-se até o local onde tinha caído a bola. Esse lugar dava arrepios a Victor e ele pressentiu que não era coisa boa.
Segundo histórias contadas pelo seu avô João, Victor sabia que nessa casa tinha morado uma família muito estranha de actos completamente sombrios e que o chefe da família havia matado todos os restantes de forma macabra: ele assassinou os familiares, cortando as suas cabeças, pendurando-as de seguida como se fossem animais caçados.
Pois bem, Victor resolve arriscar e decididamente acha aquilo uma grande palhaçada, coisas de quem não tinha o que fazer e que inventava histórias sobre a vida dos outros. Victor apanhou uma pedra e bateu no vidro para ver o que havia de tão perigoso naquela casa. Já com a bola, e não satisfeito, entra em casa e começa a andar como se fosse a coisa mais natural do mundo. Já tinha percorrido todas as divisões e quando decide ir embora percebeu que algo não batia certo. Victor resolve ir até uma das salas e, ao entrar, o seu coração começa a bater com força como se algo fosse acontecer.
O rapaz reúne toda sua força e coragem e avança. Porém, pára e sem conseguir dizer uma palavra ou até mesmo pensar ele olhar para os lados e vê o que realmente aconteceu ali naquela casa. A parede estava agora rodeada de cabeças e Victor só pensava em sair dali a correr, mas algo pior ainda estava por acontecer. Na mesma sala estava a cabeça de todos os elementos da família menos a do senhor Herman! As pernas de Victor tremiam e os seus olhos saltavam das órbitas!
Decidiu então correr, mas já era tarde. Um homem com um aspecto medonho, olhos fundos, dentes podres, nariz para dentro e um cheiro insuportável aproximava-se com uma foice na mão.
Victor desapareceu e até hoje a sua família, embora tenha mudado para longe daquela cidadezinha, ainda tem esperanças de o voltar a ver. Mas quem sabe onde ele está? Nunca mais foi visto e a sua bola foi encontrada no jardim da casa do senhor Herman. Apesar disso, muitas pessoas ainda duvidam que ele tenha entrado lá.
Victor desapareceu numa Quinta-feira dia 31 de agosto de 1943.

sábado, 2 de dezembro de 2006

raptos (abduções) alienígenas





Existe uma crença amplamente difundida, embora errônea, de que seres alienígenas viajam à Terra vindos de algum outro planeta, e que estariam fazendo experiências reprodutivas com alguns poucos escolhidos. A despeito da natureza inacreditável dessa idéia e da falta de provas dignas de crédito, desenvolveu-se um culto em torno da crença em visitas e abduções alienígenas.
Segundo a doutrina dessa seita, teriam caído alienígenas em Roswell, no Novo México, em 1947. O governo dos EUA teria recuperado a nave e seus ocupantes, e estaria se encontrando com alienígenas desde então num lugar conhecido como Área 51. O aumento nas visões de OVNIs se deveria ao crescimento da atividade alienígena na Terra. Os alienígenas estariam abduzindo pessoas em maior número, estariam deixando outros sinais de sua presença na forma dos assim chamados círculos em plantações, estariam envolvidos em mutilações no gado, e ocasionalmente forneceriam revelações como o Livro Urantia a profetas escolhidos. O respaldo para essas crenças a respeito de alienígenas e OVNIs consiste principalmente em especulação, fantasia, fraude e inferências injustificadas a partir de indícios e testemunhos. Fanáticos por OVNIs também estão convencidos de que existe uma conspiração do governo e da mídia de massas para acobertar as atividades alienígenas, tornando difícil para que eles provem que os alienígenas chegaram.
É muito provável que haja vida em algum lugar no universo, e que parte dessa vida seja muito inteligente. Há uma probabilidade matemática de que, entre os trilhões de estrelas nos bilhões de galáxias, existam milhões de planetas análogos em idade e com proximidade a uma estrela como a do nosso sol. As chances parecem muito boas de que a vida tenha evoluído em alguns desses planetas. É verdade que, até bem recentemente [janeiro de 1996], não tinha havido nenhuma prova observacional significativa nem mesmo de que existisse algum planeta fora do nosso sistema solar. Apesar disso, parece muito improvável que nossa parte do universo tenha surgido de uma forma completamente singular. Sendo assim, devem existir planetas, e luas, e asteróides, etc., em todas as galáxias e ao redor de muitas das estrelas nessas galáxias. Logo, parece alta a probabilidade de que haja vida inteligente em algum outro lugar do universo, embora seja possível que sejamos únicos.
Não devemos nos esquecer, no entanto, de que a estrela mais próxima (além do nosso sol) está tão distante da Terra que viajar entre as duas levaria mais tempo que toda uma vida humana. O fato de que nosso sol leve cerca de 200 milhões de anos para dar uma volta na Via Láctea, dá uma idéia da perspectiva que temos que ter das viagens interestelares. Estamos a 500 segundos-luz do sol. A próxima estrela em proximidade da Terra está a 4,3 anos-luz. Isso pode parecer próximo, mas na verdade é algo como 40 trilhões de km de distância. Mesmo viajando a 1,6 milhões de km/h, seriam precisos mais de 2.500 anos para se chegar lá. Para se fazer isso em cinqüenta anos, seria preciso viajar a mais de 1,6 bilhões de km/h por toda a viagem. A despeito da probabilidade de haver vida inteligente em outros planetas, qualquer sinal vindo de qualquer planeta no universo, enviado em qualquer direção, tem pouca probabilidade de estar na rota de outro planeta habitado. Seria tolice explorar o espaço em busca de vida inteligente sem saber exatamente onde procurar. Além disso, esperar por um sinal pode exigir uma espera mais longa do que qualquer forma de vida, em qualquer planeta, pudesse durar. Por fim, se nós realmente recebermos um sinal, as ondas que o transportaram foram emitidas centenas ou milhares de anos antes e, no momento em que rastrearmos sua fonte, o planeta que as emitiu pode não mais ser habitável ou mesmo existir.
Assim, embora seja provável que exista vida inteligente no universo, a viagem entre sistemas solares em busca dessa vida apresenta alguns sérios obstáculos. Os viajantes ficariam fora por um tempo muito longo. Precisaríamos mantê-los vivos por centenas ou milhares de anos. Precisaríamos de equipamentos que pudessem durar centenas ou milhares de anos, e ser reparados ou substituídos nas profundezas do espaço. Essas não são condições impossíveis, mas parecem ser barreiras suficientemente significativas para tornar a viagem espacial intergalática altamente improvável. A única coisa necessária para uma viagem como essa que não seria difícil de se obter seriam pessoas dispostas a viajar. Não seria difícil encontrar muitas pessoas que acreditam que poderiam ser adormecidas por umas poucas centenas ou milhares de anos e despertadas para procurar por vida em algum planeta estranho. Elas parecem até acreditar que poderiam então coletar informações para trazer de volta à Terra, onde desfilariam em carro aberto pelas ruas do que quer que tenha restado de Nova York.
abdução e estupro?
A despeito da improbabilidade da viagem interplanetária, ela não é impossível. Talvez existam que possam viajar a velocidades muito altas e que possuam tecnologia e matéria prima para construir naves capazes de viajar a uma velocidade próxima à da luz ou maior. Teriam esses seres vindo aqui para abduzir pessoas, estuprá-las e fazer experiências com elas? Têm havido vários relatos de abdução e violação sexual por criaturas pequenas e calvas, que possuem grandes crânios, queixos pequenos, grandes olhos oblíquos e orelhas pontudas ou ausentes. Como explicar a quantidade dessas histórias e sua semelhança? A explicação mais razoável para os relatos serem tão similares é que eles são baseados nos mesmos filmes, nas mesmas histórias, nos mesmos programas de televisão e nas mesmas histórias em quadrinhos.
A história de abdução alienígena que parece ter iniciado as crenças do culto da visita e experimentação alienígena é a de Barney e Betty Hill. Os Hill afirmam ter sido abduzidos por alienígenas em 19 de setembro de 1961. Barney afirma que os alienígenas colheram uma amostra do seu esperma. Betty afirma que lhe cravaram uma agulha no umbigo. Ela levou pessoas até um ponto de aterrissagem alienígena, mas só ela podia ver os seres e sua nave. Os Hill se recordaram da maior parte da sua história através da hipnose, poucos anos após a abdução. Barney Hill relatou que os alienígenas tinham "olhos envolventes," uma característica bem incomum. No entanto, doze dias antes, um episódio de "The Outer Limits" mostrava um alienígena exatamente assim (Kottemeyer). Segundo Robert Schaeffer, "podemos encontrar todos os elementos principais dos abduções por OVNI contemporâneos numa história em quadrinhos de aventuras de 1930, Buck Rogers in the 25th Century[Buck Rogers no século XXV]."
A história de Hill vem sendo repetida várias vezes. Existe um período de amnésia logo após o suposto contato. Há então geralmente uma sessão de hipnose, aconselhamento ou psicoterapia, durante a qual aparece a lembrança de ter sido abduzido e sofrido experiências. A única variação entre as histórias dos abduzidos é que alguns afirmam ter recebido implantes, e muitos afirmam ter cicatrizes e marcas colocadas em seus corpos pelos alienígenas. Todos descrevem os seres de maneira muito semelhante.
Whitley Strieber, que escreveu vários livros sobre seus supostos abduções, descobriu que tinha sido abduzido por alienígenas após psicoterapia e hipnose. Strieber afirma que viu alienígenas incendiarem seu telhado. Diz ter viajado a planetas distantes e voltado durante a noite. Quer que acreditemos que só ele e sua família podem ver os alienígenas e sua espaçonave, onde outros não vêem nada. Strieber acaba parecendo uma pessoa bastante perturbada, mas que realmente acredita que vê e está sendo molestada por alienígenas. Descreve seus sentimentos com precisão suficiente para fazer crer que ele estava num estado psicológico bem agitado antes de ser visitado pelos alienígenas. Uma pessoa nesse elevado estado de ansiedade estaria propensa à histeria e seria especialmente vulnerável a mudanças radicais nos padrões de comportamento ou crença. Quando Strieber estava tendo um ataque de ansiedade, consultou seu analista, Robert Klein, e Budd Hopkins, pesquisador de abduções alienígenas. Então, sob efeito da hipnose, Strieber começou a relembrar os horríveis seres e suas visitas.
Hopkins mostrou sua sinceridade e incompetência investigativa no programa da televisão pública Nova ("abduções Alienígenas," primeiro programa em 27 de fevereiro de 1996). A câmera acompanhou Hopkins sessão após sessão com um "paciente" muito agitado e altamente emotivo. Então, Nova acompanhou Hopkins à Flórida onde ele alegremente ajudou uma mãe visivelmente instável a incutir nas crianças a crença de que elas tinham sido abduzidas por alienígenas. Entre mais sessões com mais dos "pacientes" de Hopkins o telespectador o ouvia repetidamente fazer propaganda de seus livros e suas razões para não demonstrar nenhum ceticismo a respeito das afirmações bastante bizarras que extraía de seus "pacientes". Nova solicitou à Dra. Elizabeth Loftus que avaliasse o método de Hopkins para "aconselhamento" das crianças cuja mãe as estava incentivando a acreditar que tinham sido abduzidas por alienígenas. Com o pouco que Nova nos mostrou de Hopkins em ação, ficou aparente que ele encorajava a criação de lembranças, embora alegasse estar recuperando recordações reprimidas. A Dra. Loftus observou que Hopkins incentivou muito seus "pacientes" a recordar mais detalhes, assim como deu muitas recompensas verbais quando novos detalhes eram revelados. Ela caracterizou o procedimento como "arriscado", por não sabermos que efeito esse "aconselhamento" terá nas crianças. Parece que podemos seguramente prever um: elas crescerão pensando ter sido abduzidas por alienígenas. A crença estará tão entranhada na memória delas que será difícil fazê-las cogitar a possibilidade de que a "experiência" tenha sido plantada por sua mãe, e cultivada por fanáticos por alienígenas como Hopkins.
John Mack
Outro entusiasta dos alienígenas é o Dr. John Mack, psiquiatra de Harvard, que escreveu livros sobre seus pacientes que afirmam ter sido abduzidos. Muitos dos pacientes de Mack foram indicados a ele por Hopkins. O Dr. Mack afirma que seus pacientes psiquiátricos não estão mentalmente doentes (então por que ele os trata?) e que não consegue pensar em nenhuma outra explicação para suas histórias a não ser a de que sejam verdadeiras. No entanto, até que o bom doutor ou um de seus pacientes apresente provas físicas de que tenham ocorrido os abduções, parece mais razoável acreditar que ele e seus pacientes estejam iludidos ou que sejam fraudes. Naturalmente, o bom doutor pode se esconder por detrás da liberdade acadêmica e do privilégio da privacidade médico/paciente. Pode fazer todas as afirmações que quiser e recusar-se a comprovar qualquer delas com base em que fazer isso seria violar os direitos de seus pacientes. Pode então publicar suas histórias e desafiar qualquer um a tirar sua liberdade acadêmica. Ele está numa posição que qualquer vigarista invejaria: pode mentir sem ter medo de ser descoberto.
O Dr. Mack também apareceu em "abduções Alienígenas" do programa Nova. Afirmou que, fora isso, seus pacientes são pessoas normais, o que é um ponto discutível se eles forem qualquer coisa semelhante aos que apareceram no programa. Mack também afirmou que seus pacientes não têm nada a ganhar por fabricarem suas histórias incríveis. Por alguma razão, as pessoas inteligentes geralmente acham que só otários são enganados ou iludidos e que, se os motivos de uma pessoa merecerem crédito, seu testemunho merece crédito também. Embora seja verdadeiro que o ceticismo em relação ao testemunho de uma pessoa seja justificado se ela tiver algo a ganhar (como fama e fortuna), não é verdadeiro que se deva confiar em qualquer testemunho dado por alguém que não tenha nada a ganhar com isso. Um observador incompetente, bêbado ou drogado, equivocado ou iludido, não deve merecer confiança mesmo se ele for tão puro como foi outrora a primavera nas montanhas. O fato de que uma pessoa seja agradável e decente, e que não tenha nada a ganhar mentindo, não a torna imune a errar na interpretação de suas percepções.
Uma coisa que o Dr. Mack não observou é que seus pacientes recebem bastante atenção por serem vítimas de abduções. Além disso, não houve nenhuma menção ao que ele e Hopkins têm a ganhar em fama e vendas de livros por encorajarem seus clientes a apresentar mais detalhes de seus "abduções". Mack recebeu US$200.000 como adiantamento por seu primeiro livro sobre abduções alienígenas. Ele também lucra com a publicidade e solicitação de fundos para seu Centro para Psicologia e Mudança Social, e seu Programa para Pesquisa de Experiências Extraordinárias. O Dr. Mack, a propósito, se impressiona bastante com o fato de as histórias de seus pacientes serem muito semelhantes. Ele também acredita em auras e indicou acreditar que alguns dos problemas ginecológicos de sua esposa talvez se devam aos alienígenas. Harvard o mantém em seus quadros em nome da liberdade acadêmica.
Outro que contribui para a mitologia dos abduções alienígenas é Robert Bigelow, um rico homem de negócios de Las Vegas, que usa seu dinheiro para dar apoio à pesquisa do paranormal (veja verbete sobre Charles Tart) e que parcialmente financiou uma pesquisa do Roper sobre abduções alienígenas. A pesquisa não perguntou diretamente aos 5.947 entrevistados se eles tinham sido abduzidos por alienígenas. Em lugar disso, perguntou a eles se tinham sofrido alguma das seguintes experiências:
-- Acordar paralisado, com a sensação da presença de alguém ou alguma outra coisa no quarto.
-- Experimentar um período de tempo de uma hora ou mais no qual esteve aparentemente perdido, mas não pôde se lembrar por que, ou onde esteve.
-- Ver luzes ou globos de luz num quarto sem saber o que as estava causando, ou de onde elas vieram.
-- Encontrar cicatrizes surpreendentes no corpo, e nem você nem ninguém se lembrar como você as obteve ou onde as conseguiu.
-- Sentir que estava realmente voando pelo ar, embora não saiba por que ou como.
Dizer sim a 4 dos 5 "sintomas" foi considerado sinal de abdução alienígena. Um relatório de sessenta e duas páginas, com introdução de John Mack, foi enviado por correspondência a cerca de 100.000 psiquiatras, psicólogos e outros profissionais da saúde mental. A implicação era de que cerca de 4 milhões de norte-americanos ou cerca de 100.000.000 de terráqueos teriam sido abduzidos por alienígenas. Como Carl Sagan ironicamente comentou: "É mais surpreendente que os vizinhos não tenham notado." A escolha do momento para a correspondência foi impecável: pouco depois da mini-série da CBS-TV baseada em Intruders de Strieber.
Alguns dos que afirmam ter sido abduzidos por alienígenas são provavelmente fraudes, alguns estão muito estressados, e alguns estão provavelmente sofrendo de um grave distúrbio psiquiátrico, mas a maioria parece ser de pessoas bem normais, especialmente propensas a fantasias. Em sua maior parte não parecem ser fanáticos por dinheiro, usando suas experiências estranhas como uma chance de aparecer na televisão ou de terem filmes feitos a respeito de suas vidas. Em outras palavras, o testemunho é freqüentemente, senão na maioria das vezes, feito por pessoas razoavelmente normais sem motivos ocultos conhecidos. Se suas afirmações não fossem tão bizarras, seria indecente desconfiar de muitas delas. Os defensores da sensatez da crença nos abduções alienígenas apontam para o fato de que nem todas as histórias possam ser atribuídas a confabulação. No entanto, a hipnose e outros métodos de sugestão são freqüentemente usados para se ter acesso a lembranças de abdução. A hipnose é não só um método sem confiabilidade para se obter acesso a memórias precisas, como também um método que pode ser facilmente usado para se implantar lembranças. Além disso, sabe-se que pessoas que acreditam ter sido abduzidas por alienígenas são muito propensas à fantasia. Ser propenso à fantasia não é uma anormalidade, se isso for definido em termos de crença ou comportamento da minoria. A grande maioria dos seres humanos é propensa à fantasia, caso contrário não acreditariam em Deus, anjos, espíritos, imortalidade, demônios, PES, Pé Grande, etc. Uma pessoa pode funcionar "normalmente" de mil e uma maneiras e abrigar as crenças mais irracionais imagináveis, contanto que essas crenças irracionais sejam ilusões culturalmente aceitáveis. Emprega-se pouco esforço para tentar descobrir por que as pessoas acreditam nas histórias religiosas que acreditam, por exemplo, mas quando alguém tem uma visão que esteja fora da faixa aceitável de fenômenos ilusórios da cultura, parece haver uma necessidade de se "explicar" suas crenças.
ilusões culturais compartilhadas
Aqueles que afirmam ter sido abduzidos por alienígenas podem não estar nem loucos nem dizendo a verdade. Talvez seja melhor pensar a respeito deles como pessoas que compartilham uma ilusão cultural. Eles são semelhantes às pessoas que têm as experiências de quase-morte de atravessar um túnel escuro em direção a uma luz brilhante, ou que vêem Jesus chamando por elas. O fato de as experiências serem comuns de forma alguma prova que elas não sejam fantasias. Elas se devem provavelmente a estados cerebrais semelhantes durante a experiência de quase-morte, e semelhantes experiências de vida e expectativas sobre a morte. As alternativas não são de que ou eles sejam totalmente loucos ou que tenham realmente morrido, ido para outro mundo e retornado à vida. Há uma explicação naturalista em termos de estados cerebrais e crenças culturais em comum.
As pessoas abduzidas por alienígenas poderiam também ser vistas como semelhantes aos místicos. Ambos acreditam ter experimentado alguma coisa que foi negada ao restante de nós. A única prova de suas experiências é a sua crença em que aquilo aconteceu e o relato que elas dão do fato. Não há nenhuma outra prova. A comparação dos abduzidos com os místicos não é tão forçada como poderia parecer à primeira vista. Os relatos de experiências místicas se enquadram em duas categorias básicas: as de êxtase e as contemplativas. Cada tipo de misticismo tem seu histórico de casos e testemunhos. Como nas histórias dos abduzidos, as de cada um desses tipos são bastante semelhantes. Os místicos do primeiro grupo tendem a descrever suas experiências indescritíveis em termos claramente análogos aos do êxtase sexual. Sair da escuridão para a luz lembra a experiência do nascimento. Os místicos contemplativos descrevem suas experiências da paz e felicidade perfeitas de maneiras que lembram uma boa noite de sono. Nos estados mais avançados do misticismo, a experiência é claramente análoga à morte: um estado de total unidade, ou seja, nenhuma diversidade, nenhuma mudança, nenhum nada. Em resumo, o fato de que experiências místicas sejam descritas de maneira semelhante por místicos nascidos em países diferentes e em séculos diferentes não é prova da autenticidade de suas experiências. A semelhança é mais indicativa da uniformidade das experiências humanas. Toda cultura conhece o nascimento, o sexo e a morte.
Os abduzidos são parecidíssimos não só com os místicos, mas também com as freiras medievais que acreditavam ter sido seduzidas por demônios, com as mulheres da Grécia antiga que pensavam ter feito sexo com animais, e com mulheres que acreditavam ser bruxas. Os conselheiros e terapeutas das vítimas são como os sacerdotes do passado que não desafiavam as crenças enganosas, mas as encorajavam e alimentavam. Fazem tudo o que estiver ao seu alcance para estabelecer suas histórias como ortodoxas. É muito difícil encontrar uma vítima de abdução que não tenha sido fortemente influenciada em suas crenças pela leitura de histórias de alienígenas, ou livros como Communion ou Intruders de Strieber, ou por assistir a filmes de alienígenas. É ainda mais difícil encontrar uma vítima de abdução que não tenha tido sua ilusão fortemente encorajada por algum conselheiro como Hopkins ou um terapeuta como Mack. Diante de uma boa dose de incentivo de uma comunidade crédula, reforçada pelos altos sacerdotes da seita da abdução alienígena, não é muito difícil entender por que há tantas pessoas hoje em dia que acreditam ter sido abduzidas por alienígenas.
Além disso, se existirem seres inteligentes o bastante para viajar pelo universo atualmente, provavelmente haviam seres igualmente inteligentes que podiam fazer o mesmo nos tempos antigos ou medievais. As ilusões dos antigos e dos medievais não eram formuladas em termos de alienígenas e naves espaciais porque isso são criações do nosso século. Podemos rir da idéia de deuses tomando a forma de cisnes para seduzir belas mulheres, ou de demônios engravidando freiras porque essas idéias não combinam com nossos preconceitos e ilusões culturais. Os antigos e medievais provavelmente teriam rido de qualquer pessoa que afirmasse ter sido capturada por alienígenas de outro planeta para fins sexuais ou de cirurgias reprodutivas. A única razão pela qual alguém leve os abduzidos a sério hoje em dia é que as ilusões deles não conflitam grosseiramente com nossas crenças culturais de que as viagens espaciais intergaláticas sejam uma real possibilidade, e que seja altamente provável que o nosso não seja o único planeta habitado no universo. Em outras épocas, ninguém teria a capacidade de levar essas afirmações a sério.
Naturalmente, não podemos descartar a possibilidade de que o desejo de acreditar esteja em ação. Mesmo assim, é um pouco mais fácil entender por que alguém desejaria ter uma experiência mística do que compreender por que alguém iria querer ser abduzido por um alienígena. Mas a facilidade com que aceitamos que uma pessoa possa querer ter uma experiência mística tem relação com nosso preconceitos culturais favoráveis à crença em Deus e ao caráter desejável da união com ele. O desejo de transcender esta vida, mover-se para um plano superior, abandonar o corpo, ser escolhido por um ser supremo para alguma tarefa especial.... cada um desses pode ser observado no desejo de ser abduzido por alienígenas tão facilmente como o de se unir a Deus ou ter uma experiência fora-do-corpo (OBE).
É possível também que os abduzidos estejam descrevendo alucinações semelhantes devidas a estados cerebrais similares, como sugere Michael Persinger. Da mesma forma, os relatos de êxtase e contemplativos dos místicos podem ser semelhantes em virtude de estados cerebrais semelhantes, associados ao desligamento corporal e uma sensação de transcendência. Usando eletrodos para estimular partes específicas do cérebro, Persinger reproduziu as sensações de presença e outras experiências associadas às experiências de quase-morte (NDEs), OBEs, experiências místicas e de abdução por alienígenas. A linguagem e os símbolos de nascimento, sexo e morte podem não ser mais que analogias para estados cerebrais. Lembranças em comum de experiências não provam que estas não foram ilusões. A experiência que as vítimas pensam ter sido de abdução por alienígenas podem se dever a determinados estados cerebrais. Esses estados podem estar associados à paralisia do sono, ou outras formas de distúrbios do sono, inclusive leves ataques epilépticos. A paralisia do sono é uma condição que ocorre logo antes que a pessoa pegue no sono (o estado hipnagógico) ou logo antes que desperte totalmente (o estado hipnopômpico). A condição é caracterizada pela incapacidade de se mover ou falar. Ela é freqüentemente associada com uma sensação de haver algum tiopo de presença, uma sensação que muitas vezes causa medo, mas é também acompanhada por uma incapacidade de gritar. A paralisia pode durar apenas uns poucos segundos ou mais. A descrição dos sintomas da paralisia do sono são muito semelhantes à descrição que muitos dos abduzidos dão do que lembram ter experimentado. Alguns acreditam que a paralisia do sono seja responsável não só por várias ilusões de abduções alienígenas, mas também por outras ilusões envolvendo experiências paranormais ou sobrenaturais.
Existem, é claro, determinados distúrbios psiquiátricos que são caracterizados por ilusões. Muitas pessoas com esses distúrbios são tratadas com drogas que afetam a produção ou o funcionamento dos neurotransmissores. Os tratamentos são bastante bem sucedidos na eliminação das ilusões. Persinger tratou pelo menos uma pessoa com medicação anti-epiléptica que conseguiu fazê-la deixar de ter repetidas experiências do tipo descrito pelos abduzidos por alienígenas, e pelas que sofrem de paralisia do sono. Incontáveis esquizofrênicos e maníaco-depressivos, quando adequadamente medicados, deixam de ter ilusões sobre Deus, Satanás, o FBI, a CIA, e alienígenas.
Embora as histórias de abduções alienígenas não pareçam plausíveis, se existissem provas físicas mesmo o cético mais radical teria que tomar conhecimento. Infelizmente, as únicas provas físicas oferecidas são inconsistentes. Por exemplo, as chamadas "marcas no solo" supostamente feitas por OVNIs têm sido oferecidas como prova de que os alienígenas aterrissaram. Porém, quando os cientistas examinaram esses locais, descobriram que eles eram bastante comuns e que as "marcas" eram pouco mais que fungos e outros fenômenos naturais.
Muitos dos abduzidos apontam várias cicatrizes e "marcas de afundamento" em seus corpos como prova de abdução e experimentação. Essas marcas não são de forma alguma extraordinárias e poderiam ser explicadas por ferimentos e experiências comuns.
O tipo mais impressionante de prova física seriam os "implantes" que muitos abduzidos afirmam que os alienígenas teriam instalado em seu nariz ou em diversas outras partes de sua anatomia. Budd Hopkins afirma ter examinado um implante desse tipo e que possui MRIs (imagens de ressonância magnética) para provar numerosos casos de implantes. Quando a equipe de Nova criou uma oferta para que abduzidos deixassem cientistas analisarem e avaliarem qualquer suposto implante, não apareceu uma única pessoa disposta a ter seu assim chamado implante testado ou verificado. Assim, entre todas as provas de abdução, as físicas parecem ser as mais fracas.


Aqui neste vídeo podem ver um extraterrestre com muitas semelhanças humanas, ele proprio afirma ser um extraterrestre. :)

quarta-feira, 29 de novembro de 2006

A Mulher de Branco


Há muito tempo atrás, numa cidade do interior brasileiro, havia uma rapariga muito bonita, desejada por todos os rapazes. Mas mesmo tendo vários pretendentes, ela resolveu casar com um rapaz muito tímido e simpático.
No dia do casamento o noivo não apareceu e a rapariga ficou muito abalada, meteu-se no carro e saiu a correu pela estrada.
Quando estava perto de zona habitacional, um camião que vinha em sentido contrário chocou de frente com o seu carro, jogando-a para fora e matando-a de imediato.
Diz a lenda que, desde aquele dia em diante, todas as noites uma mulher de branco, muito bonita, aparece no mesmo local (Trevo do Pinheiro) e, enfeitiçados com sua beleza, os camionistas e motoristas olham para ela fixamente, perdendo assim o controle do carro, tendo como resultado o despiste do mesmo.
Muita gente pensa que essa tal mulher de branco é a bonita noiva que naquele dia foi deixada pelo seu futuro marido e saiu em prantos, correndo pela igreja. Alguns dizem q isso é verdade e que é por isso que hoje em dia o trevo do Pinheiro é um dos lugares campeões de acidentes de viação na região.

segunda-feira, 27 de novembro de 2006

O Mistério de Roanoke


A primeira criança inglesa nascida nos EUA recebeu o nome de Virgínia Dare. Os pais haviam embarcado para o novo mundo com o grupo de pioneiros que desembarcou na ilha de Roanoke, na costa da Carolina do Norte, e Virgínia nasceu pouco depois, no dia 18 de agosto de 1587.

O navio que transportou os Dare para a nova pátria acabou retornado à Inglaterra com todos os homens a bordo, com excepção de dez. Esses homens foram deixados para dar início à colonização, mas, quando o navio seguinte chegou, não foram mais encontrados. O segundo navio também retornou à Inglaterra, desta vez deixando cem pessoas para dar sequência à colonização. Algum tempo depois, chegou mais um navio e os seus passageiros, novamente, deram com a ilha vazia.

Não havia registros de violência, luta, nem de sepulturas. Apenas a palavra «CRO» entalhada numa árvore, e «CROATAN» entalhada noutra. Croatan, ilha localizada na costa da Carolina do Norte, era, aparentemente, o lugar onde o grupo de colonos se resolvera instalar. Contudo, o capitão do navio, temendo a falta de alimentos e a aproximação do inverno, decidiu rumar em direção às Antilhas e passar o inverno ali.

Quando o navio seguinte chegou à ilha de Croatan, os tripulantes também não encontraram nada, nem sinais de algum massacre de índios. Não havia sepulturas e, com excepção de histórias ocasionais que falavam de crianças índias com cabelos «amarelos» e olhos azuis, nenhum dos 110 pioneiros jamais foi encontrado.
Embora seja tema de numerosos boatos e lendas, o mistério jamais foi explicado.

domingo, 26 de novembro de 2006

Será que tenho Aliens em casa?

Esta fotografia foi tirada, através de uma Webcam durante uma videoconferência, em minha casa, é curioso porque se tivermos lá em casa, nao é possivel ver, só através duma camera! quando me mostraram essa fotografia fiquei impressionado. por isso fiquei naquela: "Será que tenho Aliens em casa?"


sexta-feira, 24 de novembro de 2006

A Barbie Assassina

Esta é a história de uma Barbie assassina. Certa vez, uma menina, depois de muito sonhar em ter uma Barbie e de crescer pedindo por uma, um dia recebeu a tão preciosa boneca, começando a tratá-la como se fosse viva. Ponha a Barbie a dormir, dormia ao lado dela, fazia carinhos, conversava, dava-lhe banho, tratava-a como se fosse sua ilha.
Uma noite, quando a menina foi dormir, a boneca começou a mexer-se. Ela pegou numa faca e esfaqueou a menina. Ouvindo os gritos da filha, a mãe subiu ao quarto e, vendo-a morta, ficou desesperada. A Barbie nem deixou que ela reagisse e atacou também a mãe, que caiu à porta do quarto.
Em seguida, a Barbie desceu para a cozinha e esfaqueou também a empregada que fazia tranquilamente os seus últimos trabalhos do dia. Quando o pai da menina chegou a casa, vindo do trabalho, e viu a Barbie a mexer-se, pegou imediatamente em álcool e fósforos e queimou a boneca. No entanto, a Barbie assassina continuou a mexer-se, tentando atacá-lo, enquanto ele colocava mais fogo e mais fogo e mais fogo até que a boneca finalmente caiu no chão.
No dia seguinte todos comentavam sobre o ocorrido. Todos podiam ver os corpos da menina, da sua mãe e da empregada e a boneca assassina queimada no chão, toda desfeita.
Desde então há quem defenda que: «não se deve dar ozadia a bonecos, ficar sozinho com eles e jamais, os amar ou tratar como se fossem seres vivos!»

666 - O numero da Besta





Aqui está a sabedoria. Quem tem entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem. Ora, esse número é seiscentos e sessenta e seis.” (Apoc. 13:18). Quem sera ela, ou melhor, seria ela?










“A antiga astrologia dividia o céu estrelado em 36 constelações. Estas eram representadas por diferentes amuletos chamados ‘Sigilla Solis’, ou selo do Sol. Esses amuletos eram usados pelos sacerdotes pagãos e continham todos os números de 1 a 36. Por meio dessas figuras eles diziam poder predizer acontecimentos futuros. Tais amuletos eram usualmente feitos de ouro, visto ser o amarelo a cor solar para serem conduzidos eles eram envolvidos em seda amarela, supondo-se que o portador recebia desse modo os benéficos poderes que se criam emanar dessa jóia. Os desenhos tirados de fotografias tomadas em 1910, mostram com efeito amuletos existentes então no Museu Britânico. Eles revelam a veneração que os antigos tinham pelo deus-Sol. De um lado do nº 1 vemos o deus do Sol em pé sobre um leão. Isto indicava a posição do Sol na constelação de Leão durante os dias quentes de agosto. No verso está escrito: ‘Nachiel’. o que significa ‘inteligência do Sol’, e em 36 quadrados estão arranjados os números de 1 a 36 (ver diagrama) de tal modo que qualquer coluna, horizontal ou verticalmente somada, e também as diagonais que se cruzam no quadrado, dão 111. A soma das seis colunas computadas horizontal ou verticalmente é 6 x 111, ou 666.” (O Apocalipse Revelado, págs. 142 e 144).


“‘O Deus Oculto’ de Babilônia”, Saturno, “em caldaico ou aramaico a pronúncia é ‘S-T-U-R’”, é também apresentado como formando o número 666, dando-se naquela linguagem os valores de 200 (S), 60 (T), 400 (U) e 6 (R). Idem, pág. 145. “A linguagem sagrada dessa igreja tem sido por séculos, mediante decreto, não o grego ou o hebraico, mas o latim. Quando o papa fala ex-cátedra, fala em latim. Até recentemente a missa era dita em latim, unicamente. A antiga palavra grega para designar a pessoa de ‘fala latina’ é lateinos”. Roy Allan Anderson mostra o número 666 nessa palavra, somando os valores gregos 30 (L), 1 (A), 300 (T), 5 (E), 10 (I), 50 (N), 70 (O) e 200 (S). Idem, pág. 148. “Quando o ramo italiano da igreja cristã abriu caminho para a supremacia e procurou controlar a igreja universal, ou católica, tornou então a Igreja Católica Romana, ou igreja da Itália. E é significativo que este nome em grego - ITALIKA EKKLESIA - ‘Igreja Italiana’, também dá 666.” I (10), T (300), A (1), L (30), I (10), K (20), A (1), E (5), K (20), K (20), L (30), E (8), S (200), I (10) e A (1) = 666. Idem, pág. 148 e 149. O mais falado de todos entre os adventistas é o título Vicarius Filii Dei, “...incorporado à Lei Canônica da igreja católica romana: ‘Beatus Petrus in terris vicarius filii Dei videtur esse constitutus’ - Decretum Gratiani, prima pars., dist. 96.” Idem pág. 150. Em algarismo romano o título soma também 666: V (5) I (1) C (100) A (0) R (0) I (1) U (5. A letra U surgiu do V no latim antigo, tendo o mesmo valor) S (0) F (0) I (1) L (50) I (1) I (1) D (500) e (0) I (1) = 666. Além desses nomes apresentados por Roy Allan Anderson, Severino Pedro da Silva, teólogo pertencente a grupo religioso bem distinto, apresenta o nome “TEITAN” (300+5+10+300+1+50), nome grego equivalente a Satanás. (Apocalipse Versículo por Versículo, pág. 186). “Quando o nome de ‘Nero Caesar’ passa para o equivalente hebraico é ‘Nrom Ksr’. Nas línguas primitivas comumente usavam-se letras para a numeração e contas, como era o caso do sistema romano. O V. valia 5; o X, 10; o C, 100 etc. Assim, no hebraico equivalente numérico seria: N igual a 50; R, 200; O, 6, N, 50;; K, 100; S, 60 e R, 200. O total dava 666” (Idem, pág. 187). Até Adolf Hitler foi enquadrado no número: “No alfabeto inglês, a começar com a letra A valendo 100; com o B valendo 101; o C, 102; e assim por diante, as letras seguintes terão valor certo. Assim, H será 107; I, 108; T, 119; L, 111; E, 104; R, 117. Total (Hitler) dará 666.” (Idem, pág. 187). BILL GATES. “ O verdadeiro nome do Bill Gates, dono da Microsoft, é William Henry Gates III. As letras do nome, são um código ASCII.(American standard code for information interchange). Para cada uma das letras, há um número, e a soma de todos é 666, que é o numero da besta: B=66, I=73, L=76, L=76, G=71, A=65, T=84, E=69, S=83, I=1, I=1 ,I=1.” (Reinaldo Ferraz, O Apocalipse, pág. da Internet). Além desses nomes, vale a pena lembrar que ELLEN GOULD WHITE, a profetiza adventista que tanto publicou o nome do papa como sendo a verdadeira besta do Apocalipse, também soma o número 666. Os dois LL do primeiro nome, em romano, somam 100; do segundo nome, o U, como acima explicado em relação ao título papal, vale 5, o L, 50 e o D, 500; o W (que é U duplo ou V duplo) vale 10 (5+5) e o I, 1, totalizando 666. Veja o gráfico:



O NOME MAIS PROVÁVEL Diante de tantas bestas, cabe lembrar que, se João estava escrevendo no período da grande tribulação, (Mateus, 24: 15, 21; Daniel, 12: 1), em que Jerusalém estava sendo pisada pelos gentios (Lucas, 21: 20, 24; Daniel, 12: 11; Apocalipse, 11: 2)), considerando-se que Nero iniciou a perseguição aos cristãos por volta do ano 64, levando à destruição de Jerusalém em 70, provavelmente o nome de Nero, hebraico NRON CZR (veja explicação retro) deveria estar passando por sua cabeça. Como a palavra grega lateinos” (pessoa de língua latina), somando os valores gregos 30 (L), 1 (A), 300 (T), 5 (E), 10 (I), 50 (N), 70 (O) e 200 (S), forma o número 666, parece ainda mais adequado que João estivesse referindo-se a esse nome, vez que o império visto como a besta era o de língua latina. O INÍCIO DO ASSOLAMENTO Analisando em conjunto vários textos bíblicos, não pode restar dúvida de que a grande tribulação foi o cerco e destruição de Jerusalém. Veja, na associação dos textos, como situar no tempo o assolador e a grande tribulação de que falou o profeta Daniel. "Quando, pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel no lugar santo (quem lê entenda)" (Mateus, 24: 15). "Quando, pois virdes Jerusalém sitiada de exércitos, sabei que está próxima a sua devastação" (Lucas, 21: 20). "Porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido, e nem haverá jamais" (Mateus, 24: 21). “Haverá um tempo de angústia, tal qual nunca houve, desde que houve nação até aquele tempo” (Daniel 12: 1). "Depois do tempo em que o costumado sacrifício for tirado, e posta a abominação desoladora, haverá ainda mil duzentos e noventa dias." (Daniel 12: 11). "E, até que os tempos dos gentios se completem, Jerusalém será pisada por eles" (Lucas, 21: 20). "Estes por quarenta e dois meses calcarão aos pés a cidade santa." (Apocalipse, 11: 2). A tirada do costumado sacrifício, na visão cristã, se fez pelo sacrifício de Jesus. Se a grande tribulação seria de três anos e meio ou quarenta e dois meses (Daniel, 7: 25; Apocalipse, 13: 5; 11: 2), e haveria mil e duzentos e noventa dias depois que o costumado sacrifício fosse tirado (Dan. 12:ll), contando cada ano como um dia, só se poderia admitir que a grande tribulação começasse trinta anos após a morte de Jesus, período aproximado entre a data dada como a da crucifixão e o início do cerco a Jerusalém. Os gentios (povos não judeus) pisaram Jerusalém por um período muito maior do que mil e duzentos e sessenta anos; mas que o que estava escrito naqueles dias era referente à destruição do ano 70, não há como negar. Se Jesus não voltou após os mil e duzentos e noventa dias, transferir o cumprimento da profecia para outro tempo não vai resolver o problema para sempre. QUEM SERIA A BESTA? BILL GATES? Quais são sete cabeças e quais são os dez chifres de Bill Gates? Alguém dirá que isso se formará no futuro. Entretanto, ainda que fosse isso possível, o obstáculo intransponível seria enquadrá-lo no tempo. ELLEN GOULD WHITE? O seu nome forma o número 666, parando por aí. Nasceu, cresceu, envelheceu e morreu, sem exercer qualquer poder político, em nada se aproximando do bicho de sete cabeças e de dez chifres. ADOLF HITLER? Grande e intrigante coincidência numérica e desejo de dominar o mundo. Todavia, nada mais de semelhança com a fera apocalíptica. Não teve o apoio de dez reinos (apoc. 12), nem foi um de uma sucessão de sete chefes políticos (Apoc. 17:ll). PAPAS? O domínio papal foi longo; massacrava a todos os que se opusessem aos seus dogmas; é dado pelos adventistas como a última das sete formas de governo romano, também como a sétima potência que dominou o mundo; subordinava os reinos que resultaram da desintegração do Império Romano, que, segundo os adventistas foram dez, embora fossem, segundo outras informações, em maior número. Os adventistas apontam os anos de 538 a 1798 como o domínio de “um tempo, dois tempos e metade de um tempo”, “mil duzentos e sessenta dias” ou “quarenta e dois meses”. Contudo, o versículo 11 do capítulo 12 de Daniel aponta “mil duzentos e noventa dias” após ser tirado o “sacrifício contínuo”, que seria a morte de Jesus. Mateus e Lucas relacionam o assolador com o cerco e destruição de Jerusalém, ficando difícil transferirmos o período para datas posteriores. O SUCESSOR DE JOÃO PAULO II? “O Papa Leão XIII, teve uma visão na qual satanás desafiava a Deus, dizendo que se o século XX lhe fosse entregue, ele destruiria a igreja e o povo de Deus. Deus aceitou o desafio, e para contrapor à satanás, constituiu Nossa Senhora e São Miguel Arcanjo. Imitando a Santíssima Trindade, satanás se organizou em três espíritos impuros: o dragão vermelho (apoc. 12-1), que é o comunismo; a besta semelhante a uma pantera (apoc. 13-1), que é a maçonaria e a besta semelhante a um cordeiro (apoc.13-11), que é a maçonaria infiltrada na igreja, que conseguirá eleger o próximo papa.” ... O mais poderoso instrumento da besta negra será a besta semelhante a um cordeiro (apoc. 13,11), que nada mais é que o sucessor de João Paulo II. O sucessor de João Paulo II, é aquele a que se refere II Ts 2,3-4: o homem ímpio, o filho da perdição, o adversário, aquele que se levanta contra tudo que se chama Deus, ou que se adora, chegando a sentar-se pessoalmente no templo Santo de Deus, e querendo passar por Deus. Esse papa infernal, que será levado ao poder pela besta negra (maçonaria), terá um poder como jamais visto na história, a ponto que ninguém possa vender ou comprar, se não tiver a sua marca ou o número do seu nome (apoc.13,17), ou seja, quem não aceitar o seu domínio não receberá uma espécie de cartão de crédito universal, e não poderá comprar coisa alguma em todo mundo. Atualmente, através de cartão de crédito internacional, já se compra em qualquer parte do planeta.” (Página da Internet: Apocalipse.com.br). Aqui, o próprio “Vicarius Filii Dei” (representante do Filho de Deus, segundo o Catolicismo) sucessor de São Pedro, como pretendem, estaria vendo um de seus sucessores como instrumento bestial, ou uma besta. Como deverá o próximo papa receber as (infalíveis???!!!) palavras um de seus antecessores? Não deverá gostar. Como vimos no capítulo As Sete Cabeças da Besta (A Arriscada Pretensão de Saber o Futuro), até o próprio João Paulo II já foi interpretado como devendo ser a Besta. O nome Ioannes Paulus Secundo também contém a soma do número 666: I (1) O A N N E S P A U (5) L (50) U (5) S S E C (100) U (5) N D (500) O = 1+5+50+5+100+5+500=666. IMPÉRIO ROMANO? Aqui podemos encontrar elementos harmônicos com as profecias. Nero, o instaurador da perseguição, começou aproximadamente trinta anos após a morte de Jesus, coincidindo com a diferença entre os “mil duzentos e noventa dias” de Dan. 12, 11) e os “mil duzentos e sessenta dias” constantes dos outros textos. O seu nome formava o número 666, como acima demonstrado. Se João escrevia próximo do ano 100, estaria sob o domínio do sexto imperador a contar de Nero. O imperador seguinte deveria durar pouco tempo. O oitavo deveria ser a “besta que era, não é e está para vir do abismo” (Apoc. 17: 8) No entanto, parece muito absurdo que João imaginasse que esse imperador completasse o período de perseguição. Se, todavia, considerarmos os sete reis como as sete potência mundiais (Egito, Assíria, Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia, Roma e Papado, João realmente estaria vivendo no período do sexto rei, o que parece mais lógico. Até aí, teríamos em detalhes o que imaginava o velho João na Ilha de Patmos. E recentemente surgiu outra versão do número da besta. Aí ela seria o próprio cristianismo. Se somarmos os números das letras que têm valor de algarismo romano no título “IESVS CRISTVS FILII DEI” (Jesus Cristo Filho de Deus), encontramos o número 666. Também em “SIGNAL DA CRVX” (sinal da cruz). O nome "Iesvs Cristvs Filii Dei", porém, não é correto. A tradução de Jesus Cristo Filho de Deus é Iesvs Cristvs Filivs Dei. A forma latina FILII significa "do filho". Assim, o nome fica sendo Jesus Cristo do Filho de Deus. "Vicarivs Filii Dei" está correto, porque significa "representa do filho de deus". O PROBLEMA DO FIM DOS TEMPOS E os fatos subseqüentes? Nesse ponto é que se situa a grande dificuldade profética. Como o cerco e destruição de Jerusalém foi claramente considerado o início do tempo de angústia tal qual nunca houve (Daniel 12:1), grande tribulação “como nunca houve... nem haverá jamais” (Mateus, 24: 15), o fim do tão comentado período deveria ocorrer no Século XIV. Jesus disse, segundo Mateus, que, “logo após a tribulação daqueles dias”, ocorreriam os grandes acidentes astronômicos, escurecimento do Sol e da Lua, a hoje inconcebível queda das estrelas e, em seguida seu aparecimento nas nuvens do céus, com poder e muitas glória. Os adventistas do sétimo dia já encontraram escurecimento do Sol e da Lua e até queda de estrelas, queda esta que não foi mais que a queima de fragmentos do cometa Tempel Tuttle (veja no capítulo As estrelas não caíram sobre a Terra, A Arriscada Pretensão de Saber o Futuro). O retorno do Salvador, por sua vez, tem sido esperado em várias datas e ainda nos nossos dias há quem se aventura a prevê-lo. Há os que ainda aguardam a grande tribulação. Todavia, como estará escrito que aquele período iniciado com o cerco de Jerusalém seriam como nunca houve nem haverá jamais, é um contra-senso aguardar tal tempo de angústia. Creio que veremos passarem todas as datas que estão sendo marcadas como passaram as anteriores. Será que passando estas, ainda surgirão novos marcadores do epílogo da nossa história? (A Arriscada Pretensão de Saber o Futuro, págs. 93-114).










quinta-feira, 23 de novembro de 2006

A História de Jonathan MacGoober

Jonathan Lewis MacGoober veio ao mundo em agosto de 1900. A sua mãe, Dona Terezinha, veio a falecer durante o parto que trouxe à luz o pequeno Jonathan. O pai ficou devastado e só tinha alegria nos momentos com o seu filho quando lhe contava histórias sobre fantasmas, castelos mal-assombrados, cavaleiros medievais e duendes da floresta.
Aos dez anos, o menino vivenciou a experiência que iria traçar o rumo da sua existência. Numa noite quente de verão, o jovem Jonathan vagueava pela casa onde morava com o pai quando se deparou com uma aparição insólita: uma linda mulher de longos cabelos negro e coberta por um vestido. A aparição saudou o miúdo com um doce sorriso. A visão durou apenas alguns segundos; tempo suficiente para deixar o rapaz tanto apavorado quanto curioso.
Pela manhã, procurou o pai em busca de uma resposta. Este disse que a descrição de misteriosa mulher correspondia à da sua amada esposa.
Jonathan cresceu e deixou o país para estudar medicina em Inglaterra. Na Londres de 1920 existia um clima gótico, escuro e fantasmagórico que o atraía cada vez mais. O seu fascínio pelo sobrenatural chocava com seus estudos científicos, mas o seu amor pelo oculto encontrou um meio termo: por que não começar a estudar fenômenos bizarros cientificamente? Aqui encontrou o ambiente ideal para desenvolver a sua verdadeira vocação.
De volta ao seu país natal, percebeu que aconteciam tantas coisas inexplicáveis, tantos fenômenos sobrenaturais quanto no Velho Continente. MacGoober passou a viajar pelo interior do Nordeste brasileiro, recolhendo relatos e histórias de manifestações sobrenaturais.
Baseado nas suas descobertas, o doutor concluiu que a maioria das lendas, histórias de fantasmas e de seres fantásticos tinha «um fundo de verdade» quase sempre desprezado pela ciência. Segundo ele, haveria um portal de ligação entre o mundo material e um outro plano de existência onde estariam concentradas as energias sobrenaturais.
De posse de todas essas informações, Jonathan voltou a morar no solar de sua família, no Recife, um dos locais de maior incidência de fatos extraordinários como o aparecimento de fantasmas.
Jonathan afirmou nos seus escritos que o Recife possuía as melhores condições para a ocorrência de factos sobrenaturais devido às características geográficas da cidade: abundantes águas dos rios, as muitas pontes que os cortam, os inúmeros sobrados seculares que enfeitam as suas margens.
Actualmente as idéias revolucionárias de Jonathan estão sendo redescobertas pelos visitantes d´O Recife Assombrado. Aqui são publicadas as crônicas e artigos escritos por esse genial pensador, que atravessou o século XX e ainda espanta os leitores com a lucidez das suas memórias e com a clareza dos relatos de seus encontros com o sobrenatural.

quarta-feira, 22 de novembro de 2006

Á Boleia

Estava uma noite escura e de temporal e uma elegante loira, de seu nome Elsa, pedia boleia à beira de uma estrada secundária mal iluminada.
Não passava nenhum carro e a tempestade estava tão furiosa, que ela não conseguia ver dois palmos à frente do nariz ! De súbito, Elsa viu um carro aproximar-se dela e parar. Radiante, saltou de imediato para dentro do carro, fechando a porta e deparou-se com o facto de não haver ninguém no banco do motorista! O carro reiniciou então a marcha, lentamente... Elsa olha para a estrada e vê uma curva aproximar-se e o carro indo ao seu encontro perigosamente!
Aterrorizada, e ainda mal refeita do choque de se encontrar num carro fantasma, começa a rezar fervorosamente para que a sua vida seja poupada ! E, nesse instante, quando a curva se encontra a poucos metros do carro, uma mão surge da janela do carro e move o volante !
Paralisada de terror e medo, continua a observar as constantes aparições da mão, antes de cada curva do caminho, até que, reunindo as escassas forças que ainda possuía, salta do carro disparada e desesperada vai até à cidade mais próxima.
Cansada, encharcada e em estado de choque, entra num café onde emborca de imediato duas bebidas: um Martini e um Bloody Mary, relatando debilmente o que lhe havia acontecido, perante o olhar estarrecido dos outros clientes.
Logo depois, dois homens entram no mesmo café, absolutamente encharcados,e,ao ver Elsa, exclamam um para o outro: «Olha lá ! É a loira retardada que entrou no nosso carro, quando nós o estávamos a empurrar».
Eheheheheh

terça-feira, 21 de novembro de 2006

pequenas historias

deixo-vos aqui hoje 3 historias sobrenaturais.

Atacada por uma garra:

Certo dia, estava eu deitada na minha cama a descançar um pouco, pois só tinha aulas por volta das 5 da tarde. Estava a ouvir rádio e a música começava a embalar-me, mas eu estava perfeitamente consciente. Foi quando comecei a sentir-me estranha. Sentia-me a sufocar, tentei mexer-me mas não consegui, tentei abrir os olhos mas era como se alguma coisa estivesse a prender-me. Lembrei-me de rezar o pouco que eu sabia e foi enquanto rezava o que a minha avó me tinha ensinado que conseguiu abrir um pouco os meus olhos e o que vi assustou-me imenso... Era uma garra, uma garra enorme que estava sobre a minha cara! Aí assustei-me e parei de rezar, foi quando piorou, (se tivesse ficado mais um pouco naquela situação acho que não estava cá hoje) foi então que reuni todas as minhas forças e rezei com muita fé... passados uns momentos a garra desapareceu e eu voltei ao normal. Apanhei um susto tão grande que saí imediatamente de casa e fui para a escola três horas mais cedo!

o cão fantasma:

Eu tinha um cão que se chamava Leão. Era todo branco e de raça pequena, mas era grande para a raça dele porque era gordo. Quando saíamos de casa ele ficava sempre muito triste e nem sequer comia. Um dia ele mordeu o meu pai, não sabemos porquê, então foi preso no sótão. Nessa altura o Leão tinha 7 anos. Ele estava preso por uma corrente muito grande que ouvia-se cá em baixo, o arrastar da corrente, por vezes era uma barulheira infernal. Como podem calcular o Leão não gostava de estar sozinho e por isso zanzava de um lado para o outro no sótão. Algum tempo depois, quando estava a brincar com ele, mordeu-me também na mão, sem nenhuma razão aparente. Após isso o meu pai decidiu livrar-se dele e levou-o para um canil. Passado um tempo, durante a noite comecei a ouvir barulho vindo do sótão. Era o barulho que a corrente do Leão fazia quando ele estava lá em cima. Ao que parece ele não queria sair mesmo lá de casa e o seu espírito ainda vagueia por lá. Apesar de nunca ter visto o espírito dele, sei que ele mora lá em casa connosco, porque ainda consigo ouvir a corrente dele a arrastar pelo chão do sótão.

o pai da minha vizinha:

Andava no 8º ano e nessa altura tinha uma amiga que se chama Sónia. O pai dela tinha falecido há já bastante tempo de um acidente de carro. A Sónia comentava sempre comigo que sentia a presença do pai ali em casa e não eram poucas as vezes que ela sentia as manifestações dele. Como nunca tinha visto, pensei que fosse só as saudades que ela tinha do pai a faziam imaginar que o pai estava sempre ali. Não é que eu não acreditasse , mas é que nunca tinha assistido, nem sentido nada do género na casa dela.
Um dia em que não tinhamos mais aulas fomos para a casa dela ver uns filmes e jogar consola. Foi quando começamos a ouvir barulhos.
Passos, portas a bater, barulho na cozinha. Começavamos a ficar muito assustadas e nem sabíamos o que fazer! Ficamos no quarto a tentar decidir o que fazer, nenhuma das duas queria ir ver o que se estava a acontecer. Passado um tempo os passos estavam a vir na nossa direcção, completamente apavoradas saímos as duas a correr em direcção à porta da rua, só queriamos sair dali. Quando passámos ao lado da porta da cozinha, vimos que os tachos, as panelas, os pratos, os copos, ou seja, tudo o que estava na cozinha estavam a cair para o chão.
Saímos, mas só voltamos a entrar quando a mãe da Sónia chegou do trabalho. A cozinha... estava completamente arrumada, não estava nada no chão.
A verdade é que nunca mais fomos para lá sozinhas!

segunda-feira, 20 de novembro de 2006

A Maldição de Tutancâmon

Tutancâmon está associado à palavra «maldição» neste nosso mundo contemporâneo e tudo porque esse faraó foi encontrado como uma múmia.
Howard Carter chegou ao Egipto em 1891, em busca de segredos antigos. Para ele uma grande figura não havia ainda sido descoberta, o faraó Tutancâmon, um rei que morrera jovem, com apenas 19 anos.
Carter tinha a certeza de que existia o túmulo de Tutancâmon e passou cinco anos a procurar. Não teve sucesso e quase desistiu, quando recebeu uma proposta de financiamento do ricaço Lord Carnarvon.
Conta-se que Carter tinha um canário e, ao mostrá-lo a um ajudante egípcio, este disse que o pássaro os levaria ao túmulo que eles procuravam. Em 4 de Novembro de 1922, eles finalmente encontraram os degraus que levavam ao túmulo. O egípcio mostrou a Carter o canário que tinha agora nas mãos: tinha sido morto por uma serpente venenosa. O egípcio disse que era um sinal dos espíritos para deixarem o faraó em paz. Carter não se abalou e Lord Carnarvon chegou no fim de Novembro para participar na abertura do túmulo. Ao abri-lo, Carter exclamou: «vejo coisas maravilhosas!». Os tesouros estavam intactos, inclusive o corpo do faraó. A lenda diz que havia uma inscrição na entrada «A morte virá com asas ligeiras para aqueles que perturbarem o sono do faraó», aviso comum nos túmulos de reis egípcios.
As complicações começaram alguns meses depois. Lord Carnarvon foi para o Cairo, ficou doente e morreu. A causa foi uma infecção decorrente de uma picada de um insecto. Diz-se que, no momento de sua morte, houve uma falha de energia em todo o Cairo. Na sua casa, em Londres, o seu cão uivou e morreu logo após. Quando a múmia foi desenrolada, em 1925, descobriu-se um ferimento no lado esquerdo do rosto, exactamente onde o insecto picara Lord Carnarvon. Até 1929, onze pessoas ligadas à descoberta do túmulo morreram de causas misteriosas. Nessa lista, temos Lord Westbury. Westbury suicidou-se atirando-se de um prédio e deixou uma nota que dizia «não posso mais suportar esses horrores, nem que bem possa fazer aqui, por isso, saio agora».
Em 1935 já eram vinte e uma as vítimas da maldição e só em 1999 aparece uma explicação decisiva para o caso. O microbiologista alemão Gotthard Kramer, da Universidade de Leipzig, analisando cerca de quarenta múmias, identificou germes e esporos, alguns deles fatais, nos corpos mortos. Nem os milhares de anos, nem a falta de água, nem a escuridão seria capaz de destruí-los. Ao abrir os túmulos as pessoas apanhavam infecções e tinham falência dos órgãos, particularmente aqueles com baixa resistência imunológica. Se os arqueologistas da época de Howard Carter e Lord Carnarvon estivessem protegidos talvez não ocorressem mortes e maldição. Talvez...

domingo, 19 de novembro de 2006

Fotos & Videos :)

Como nao tenho encontrado nada de jeito deixo-vos hoje um video & uma foto! :)


O video é duma perseguição policial, qdo finalmente os policias conseguem encurralar o carro, o carro atravessa uma cerca sem a danificar... será q era um carro fantasma????

Car Ghost Video

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a foto é dum local de acidente....


será um anjo ou espirito??


sexta-feira, 17 de novembro de 2006

Zombies




Um zombie é tradicionalmente um morto-vivo que foi associado erroneamente ao Voodoo, crença espiritual do Caribe. O conceito do zumbi serve também como referência à servidão ou desgaste físico e doença.
Esta criatura é essencialmente um ser humano morto que foi re-animado por meios sobrenaturais, criando insegurança e medo nos vivos. Como exemplo desses meios pode-se citar um ritual necromântico, realizado com o intuito maligno de servidão ao seu invocador.
A figura dos zombis ganhou destaque em filmes de terror no qual essas criaturas manifestam apetite pela carne humana (canibalismo); nesse caso, o termo morto-vivo (do inglês living-dead), é muito usado.


Parapsicologia


A ciência abraçou o estudo do sobrenatural a mais de 150 anos atrás e um número de unidades de pesquisas científicas no mundo todo mantém os estudos. Estes cientistas atravessam as fronteiras da crença humana e do entendimento, fazendo experiências com o desconhecido e raro.

Parapsicólogos investigam vários tipos de fenômenos paranormais incluindo clarividência, telepatia, cura, e o oculto, mas com uma dose de cepticismo e ciência.


A Unidade Koestler
A Unidade Parapsicológica Koestler foi estabelecida em Edimburgo, através do testamento do escritor Arthur Koestler e sua esposa Cynthia. Após a morte de ambos em 1983, a unidade foi fundada para pesquisa científica objetiva sobre a paranormalidade. Muitos destes temas que a unidade investiga são normalmente ignorados pela ciência em geral e ainda assim a unidade tem o respeito de muitos psicólogos do mundo todo. O objetivo principal da unidade é fazer da parapsicologia um estudo sério e realizar experimentos únicos.
Nos primeiros anos da instituição houve muita zombaria dentro da própria comunidade científica, mas atualmente há cinco centros de pesquisas de universidades parecidos em toda a Inglaterra, com muitos outros centros abrindo no mundo todo.
A Unidade Koestler permanece como líder no campo de pesquisa de parapsicologia e obteve resultados e conclusões interessantes. Em 1999, a unidade publicou artigos que concluíram a existência de telepatia ou psicocinesia. O debate feroz continua hoje sobre os artigos e sobre o trabalho da unidade.





EFC – Experiência Fora-do-corpo
As EFCs poderiam oferecer evidências de que quando o corpo físico morre, a mente permanece na vida futura. Cépticos sugerem que as EFCs sejam apenas alucinações, enquanto outros dizem que há provas suficientes que confirmam que nós podemos obter mais informação fora de nosso corpo físico.
A maioria das experiências fora-do-corpo ocorre na hora da morte ou da ameaça de morte. Freqüentemente um paciente relata que durante uma cirurgia eles se vêem levantando sobre a mesa de operação, enxergando toda a sala. De repente eles se encontram em um túnel viajando em direção a uma luz brilhante. Quando alcançam esta luz, as testemunhas normalmente encontram parentes e amigos que já morreram antes de retornar aos seus corpos.
Há uma quantidade de organizações pesquisando o fenômeno com a ajuda de hospitais locais. O cientista britânico Dr. Sam Parnia recentemente publicou suas descobertas sobre EFCs. Ele relatou que a consciência permanece depois que o cérebro para de funcionar e um paciente é declarado clinicamente morto. Esta declaração sugere que a nossa consciência realmente continua ‘funcionando’ mesmo após a morte física.




Psicocinesia
Às vezes a atividade conhecida como poltergeist é atribuída à Psicocinesia, o movimento de objetos através da força da mente. A maioria destas atividades envolve uma criança adolescente e pesquisadores acreditam que a energia psicocinética pode ser ligada à puberdade. Há, entretanto, outros exemplos que se aplicam a este caso.
A dona de casa russa, Nina Kulagina ficou conhecida nos anos 60 por causa de suas forças psicocineticas. Kulagina fez com que vários pequenos objetos, incluindo uma aliança de casamento e uma garrafa, se movessem na mesa. Foram tomadas precauções para garantir que Nina não estivesse usando nenhum ímã ou linhas e os cientistas confirmaram que não havia nenhuma força que pudesse explicar estes movimentos. Outros exemplos de Psicocinesia incluem o entortamento de metais e a determinação de resultados de eventos.
Nos anos 70, o psíquico israelense Uri Geller impressionou os telespectadores entortando metais. Ele também declarou ser capaz de parar os relógios dos telespectadores. Infelizmente Geller nunca conseguiu duplicar as suas forças em um laboratório e críticos rapidamente desacreditaram nos seus supostos “poderes”.
A teoria de que a psicocinesia funciona através do uso de campos de energia, seja magnético ou elétrico, foi proposta por pesquisadores em 1934 e ainda se mantém. A maioria das experiências com psicocinesia é normalmente acidental e é confundida com outras formas de fenômenos.




Vida após a morte
A reencarnação é a crença de que a alma ou o espírito de uma pessoa retorna para o mundo material depois da morte física e renasce em um novo corpo.
Veja o caso de Jenny Cockell. Ela cresceu com memórias de sua vida passada como uma mulher irlandesa chamada Mary Sutton. Suas memórias ajudaram Jenny a encontrar o vilarejo onde Mary viveu e ela “reencontrou” os filhos de Mary.
Referências a reencarnarão podem ser encontradas em todas as religiões. No Hinduismo, acredita-se que a alma avança para outro corpo antes da morte, como se corpo se livrasse de roupas usadas. Este é um ciclo infinito mudando de corpos continuamente até a quebra deste rito de passagem para o nirvana.
A crença em reencarnação está mais forte do que nunca. Apesar de ser difícil obter estatísticas exatas, uma pesquisa do Instituo Gallup em 1991 mostrou que 25% dos americanos acreditavam no renascimento da alma em um novo corpo.
Há mais opções do que nunca para explorar vidas passadas, incluindo a terapia de regressão. Isso funciona com a premissa de que a causa dos problemas de um paciente possa ser o resultado de uma experiência traumática de uma existência anterior.






Gente Invisível
Parece que a Invisibilidade Involuntária Espontânea Humana acontece regularmente com várias pessoas no mundo todo. Em todos os casos a pessoa está fisicamente presente, mas não pode ser vista ou ouvida. O mundo continua perfeitamente normal aos olhos da pessoa invisível que normalmente não percebe quando está invisível, quando o processo se manifesta.
Um caso em Ventura, Califórnia detalha como uma dona de casa ficou invisível quando estava sentada no sofá da sala. O marido começou a procurar por ela pela casa porque não conseguia vê-la. Isso durou dez minutos antes dela voltar a ser visível. Seu marido estava bastante aborrecido porque pensou que ela estivesse escondida.
A invisibilidade humana tem sido tema de artigos durante séculos. Mágicos antigos acreditavam que era possível se tornar invisível e para isso utilizavam ervas e rituais. Na Índia, estudantes de Raja Ioga aprendiam que as forças sobrenaturais eram conseqüências naturais do auto-desenvolvimento.
Um dos Yogic Shiddhas era realmente a invisibilidade humana. A líder destas pesquisas é a americana Donna Higbee. Desde 1994, ela recolhe milhares de relatórios de invisibilidade da Europa, Austrália, Porto Rico e Brasil. Ela acredita que nós estamos lidando com uma força antiga.






Experimentos Ganzfeld
Ganzfeld (“campo total”) é o experimento mais popular de Percepção Extrasensorial (PES) feitas por parapsicólogos. O experimento é feito através do estudo de níveis de PES individuais.
Durante os testes os sujeitos são privados de seus sentidos sendo deitados em um sofá ou colchão. São colocadas metades de bolas de ping pong sobre os seus olhos, ao mesmo tempo em que eles ouvem barulho de fundo em fones de ouvidos. Durante este estado de privação, um transmissor tenta enviar psiquicamente uma imagem selecionada ao acaso que normalmente é um videoclipe. Mais tarde pede-se ao indivíduo que mostre um clipe de uma seleção. Normalmente, a média de acerto é de 25%, mas a Unidade Parapsicológica Koestler de Edingurgh frequentemente alcança 33%.
Ganzfeld pode ser o experimento com mais chance de provar ou não a existência de PES. Por isso, os experimentos Ganzfeld são conduzidos com extremo cuidado em comparação a todos os outros experimentos de PES. Mesmo assim, depois de décadas de pesquisas, os resultados alcançados ainda não foram suficientes para convencer os cientistas sobre a existência de PES.









quinta-feira, 16 de novembro de 2006

Terror em Amityville



(Imagem verídica da casa)





Corria o ano de 1977 quando o escritor Jay Anson lançou o livro «O Horror em Amityville: uma História Verídica», tendo obtido enorme sucesso junto do público e sendo adaptado posteriormente ao cinema. O livro falava sobre experiências paranormais vividas pela família Lutz numa casa mal assombrada localizada na Avenida Ocean 112, em Amityville, Nova Iorque, E.U.A..
Segundo o autor, o livro descreve acontecimentos verídicos. Tudo teria começado a 13 de novembro de 1974 quando seis moradores da casa foram friamente assassinados enquanto dormiam. Ronald DeFeo Jr., de 23 anos, matou a tiro o pai, Ronald DeFeo, a mãe, Louise Brigante-DeFeo, os dois irmãos, Marc e John, e as duas irmãs, Dawn Theresa e Allison Louise. O assassino, que cumpre pena, teria sido mentalmente impelido a cometer o crime por forças «sobrenaturais», provavelmente provenientes de um velho cemitério indígena sobre o qual foi construído o imóvel».



(A retirada dos corpos da família DeFeo)


Jay Anson escreveu que a família Lutz ficou apenas 28 dias na moradia porque não suportou mais a violência dos constantes fenômenos. Portas foram arrancadas, móveis arrastavam, uma estranha substância verde escorria do tecto, nuvens de insetos atacavam as crianças e vozes demoníacas soavam pelos quartos. As forças do mal teriam até expulsado um padre que tentou exorcizá-las.
Pesquisadores como Joe Nickel e Rick Moran estudaram cuidadosamente a história da casa e de todos seus moradores. Entrevistaram vizinhos e também o Padre expulso pelos «espíritos do mal». Todos os que se envolveram no caso acabaram descobrindo que os horrores estavam apenas nas páginas de uma fantasia literária. Entre as muitas contradições comprovadas: as portas nunca foram arrancadas dos seus lugares; as dobradiças, parafusos, fechaduras e maçanetas continuavam como eram antes do crime; a tribo de índios que teria criado o tal cemitério nunca viveu na região de Amityville; o Padre disse que jamais viu nada de anormal na casa; não existe nenhuma ocorrência policial associada ao período da residência da família Lutz, contrariando o que diz o livro e os filmes.
Por fim, Ronald DeFeo Jr. admitiu perante seu advogado, William Weber, que tudo foi uma divertida criação dele em conluio com a família Lutz com o propósito de ganhar dinheiro. Mas, ainda assim, muita gente continua a crer que o episódio realmente aconteceu conforme descreve o livro de ficção.
Certo é que a história continua a fazer render, o que comprova a estreia nos cinemas americanos, a 15 de abril de 2005, de «The Amityville Horror» uma das mais recentes versões da obra, tendo por protagonistas Ryan Reynolds e Melissa George.

Detector de Fantasmas









Tem fantasmas em sua casa? Agora já pode contar com uma solução para esse mal... ou não...
A empresa SolidAlliance garante que inventou um detector de fantasmas, o GhostRadar. Este é capaz de localizar almas do outro mundo. O aparelho, inclusive, já está à venda no Japão.
Apesar do polémico detector não ter sua eficácia comprovada, a empresa prepara o lançamento do GhostRadar nos Estados Unidos.
O GhostRadar emite beeps e pisca luzes vermelhas quando seus sensores captam ondas eletromagnéticas incomuns, que, em tese, denunciaram a presença de fantasmas.
O aparelho também tem um dispositivo de memória acoplado para armazenamento de fotos, dados e música, que pode ser plugado em um computador por uma porta USB.
«O GhostRadar é recomendado para o usuário que fica até altas horas no seu micro e para os curiosos que sentem calafrios inexplicados», salientou Yuichiro Saito, vice-presidente da SolidAlliance.
Saito, porém, não chega a revelar como funciona o GhostRadar. «Como o aparelho capta fenômenos invisíveis, o seu sistema não pode ser revelado», explicou.
E o segredo é a alma do negócio, não é Saito?

terça-feira, 14 de novembro de 2006

Navios Fantasmas!










As lendas sobre navios fantasmas sempre estiveram presentes nos mitos e histórias contadas pelos marinheiros. Os perigos presentes nos mares e oceanos foram fonte de temor por parte do Homem, causando o medo pelo desconhecido a formação de várias lendas sobrenaturais.
Junto dos mitos sobre monstros marinhos, que destruíam embarcações aparecendo do nada, existia um terror que punha à prova a valentia dos marinheiros: os navios fantasmas.
Os marinheiros que morriam nas águas, devido aos mais estranhos acontecimentos, penavam como fantasmas, como almas destinadas a navegar os mares eternamente por terem desafiado as forças da natureza e subestimado o seu poder.
Uma das histórias mais famosas e mais antigas é a do Holandês Errante, cuja ocorrência data de há 400 anos e reza assim: em 1680 um barco holandês que fazia a travessia nas Indias Orientais navegava desde Amsterdão até à Colónia de Batavia. Tudo parecia correr bem até o barco chegar ao Cabo da Boa Esperança e um terrivel temporal destruír as velas e parte da embarcação. Durante várias semanas o barco foi andando à deriva ao longo do Cabo, incapaz de avançar perante o forte vento vindo de sudeste. Segundo a lenda, o capitão enfureceu-se ao ver que nenhuns dos conhecimentos que possuía os podia ajudar a contornar o Cabo.
Aproveitando o desespero do Capitão, o diabo apareceu e atribuíu a responsabilidade da calamidade a Deus, encorajando o Capitão a desafiar o Criador. Desta feita, o Capitão proferiu sobre a poderosa tempestade: «Desafio o poder de Deus a deter o curso do meu destino e a minha carreira. Nem mesmo o diabo me despertará temor, nem que tenha de navegar os mares até ao dia do juízo final!».
O castigo chegou rapidamente quando o Anjo do Senhor ordenou ao Capitão que errasse para sempre pelos mares «até que as trompetas de Deus rasgassem os céus».
O navio acabaria por se afundar e a tripulação por morrer, mas o Capitão, de seu nome Van der Decken, continuou a sua vigília até ao dia do juízo final.
Ilusões espectaculares como a revelada na foto aqui apresentada poderiam explicar muitos dos relatos de visões de navios fantasmas.
Van der Decken e o seu barco nunca chegaram ao seu destino, Batavia. Desde 1680 que inúmeras pessoas afirmam ter visto o dito navio e uma prece presiste: quem avista um barco fantasma terá muito azar ao longo da vida!

Fantasmas em Sintra

Fantasmas em Sintra!
Atenção:

Isto não é nenhuma brincadeira e nem é para ser levado como tal, já que dois dos três jovens intervenientes num acidente faleceram. Um pequeno resumo:
Na serra de Sintra numa noite de verão em 2003, um acidente de viação de contornos inquietantes deixou perplexos os investigadores, não pelo acidente em si mas pelo que o causou e pelo facto que foi tudo filmado pelos intervenientes. Trata-se de três jovens que se deslocavam para um terminado local na serra de Sintra, durante o percurso iam realizando filmagens com a sua câmara de vídeo até que algo estranho sucedeu. É inquietante e não aconselhável a pessoas mais sensíveis, o vídeo mostra-nos um outro lado da realidade que muitas vezes preferimos atribuir à imaginação!



ou sigam o link:
http://www.youtube.com/watch?v=CsjmPXf7jWE

segunda-feira, 13 de novembro de 2006

Poltergeists


(imagem retirado do filme "Poltergeist)
(clicar para ampliar)




O nome pode assustar (e muito) a maioria das pessoas que já ouviram falar ou assistiram ao filme do Spielberg a respeito do fenómeno poltergeist. Muitos associam os poltergeists a manifestações de espíritos demoníacos, fantasmas ou outras entidades do género. No entanto, os poltergeists parecem mais relacionados com as próprias pessoas mais do que com qualquer coisa sobrenatural. E o filme não mostra realmente a verdadeira causa desse fenómeno, muitas vezes observado (de facto) em alguns locais específicos. No entanto, não são raros os casos que extrapolam os limites de uma casa ou prédio.
A palavra poltergeist vem do alemão (geist = espírito; poltern = ruidoso). De fato, os primeiros casos são oriundos da Alemanha. No início acreditava-se (como já fora dito) que eles eram relacionados a espíritos, e que esses "espíritos" eram imunes ao exorcismo. Os casos na suamaioria são semelhantes, apesar de algumas variações: em uma casa, pratos, louças ou objectos começam a "voar" inexplicavelmente, saem do lugar onde estão sem qualquer intervenção humana ou então são lançados em paredes ou sobre pessoas. São muito mais raros os casos em que objectos muito grandes são movidos (como mesas, cadeiras, etc.) ou que pessoas são atingidas e machucadas. Devemos diferenciar esse tipo de fenómeno daquele que chamamos de assombração (a crença de que o espírito de uma pessoa morta permaneceu no seu habitat terrestre, ou a ele retornou). Normalmente as assombrações não são relacionadas com ninguém em especial, mas sim com um local (como uma "casa mal-assombrada"). Além do mais, com relação a assombrações são percebidos sons de passos e os referidos espíritos podem ser vistos (não é impossível que vários casos de visões de assombrações possam ser alucinações de uma ou várias pessoas). Nos poltergeists, não se vê o agente que causa os distúrbios. Com relação à duração dos fenómenos, as assombrações aparentam "durar mais" que os poltergeists (às vezes vários anos, contra alguns poucos meses deste último).
A explicação mais racional para tal fenómeno, que provém da observação dos vários casos já observados através dos tempos, também se assemelha: os fenómenos ocorrem normalmente em torno de um jovem ou adolescente (de ambos os sexos), que por alguma razão possui grandestraumas ou ódio dentro de si, e a ocorrência dos poltergeists (que são uma espécie de psicocinese involuntária realizada por essas pessoas) são uma forma de canalizar esse sentimento para o exterior. Foi observado, em algumas pesquisas com essas pessoas, que elas podem influenciar o lance de dados sem nenhum contacto directo (o que prova um claro domínio da mente sobre a matéria). Da mesma forma foi visto que, quanto maior era a distância dessas pessoas em relação à casa em que ocorriam os fenómenos, mais raros eram esses acontecimentos.



Sauchie, ESCÓCIA, 1960



Este foi um caso interessante, pois difere daquilo que foi dito anteriormente (que os fenómenos poltergeists são normalmente observados em um determinado local). Virgínia Campbell, uma menina de onze anos, era o centro das ocorrências em sua casa. No entanto, para Virgínia as ocorrências a acompanhavam até a escola. Várias vezes sua professora observou a tampa da carteira dela mover-se para cima e para baixo, enquanto a menina estava com os braços apoiados sobre a mesma, a fim de segurá-la. Num outro dia, uma carteira atrás da menina saiudo alinhamento espontaneamente. E em outra ocasião, o apontador do quadro-negro, que estava sobre a mesa, moveu-se até a borda e caiu. Depois, a própria mesa começou a girar no sentido horário, enquanto a menina chorava e dizia que não era ela que estava fazendo isso.
Em casos mais singulares de poltergeists, via-se que objectos eram capazes de entrar e sair de quartos fechados. Com relação ao referido fenómeno, este tipo de acontecimento é o que mais interessa e desafia a física que conhecemos. Uma hipótese que se sugere para tal fato leva emconta uma possível existência de um "espaço superior", que permitiria a "quádrupla liberdade de movimento", o que explicaria (em termos) essa aparente passagem da matéria pela matéria.



Indianápolis, 1962



Esse foi um caso muito interessante, ocorrido no estado de Indiana, EUA. Além dos distúrbios comuns, a família era atacada por dentadas ou outros ferimentos por várias partes do corpo. Aqui, o centro das ocorrências não era a filha de 13 anos, mas a mãe. Junto com elas vivia também a avó. Normalmente as dentadas ocorriam na avó, somente uma vez foi vista uma na filha. Várias séries de pancadas e ruídos ocorriam na casa, mas foi comprovado (através da observação dos próprios cientistas em algumas ocasiões) que nenhuma delas era responsável pelos ruídos (pelo menos não fisicamente).